CIARTCUM: FORRÓDROMO

Ciartcum - Histórico

Por: Geraldo Toledo

A história do BATUQUE ARATICUM inicia-se juntamente com a Ciartcum. O som dos tambores sempre esteve muito marcante em nossa memória, na década de 80 havia um grupo de percussão em Taguatinga que atuava em praças, eventos e aniversário das cidades do Distrito Federal, este som está ligado intimamente com nossa memória primitiva, estão ligados às nossa ancestralidade religiosa, ritualistica e afetiva. O som dos tambores tem suas raízes na sabedoria cujas origens se perdem no tempo. O homem nativo antigo desconhecia métodos organizados de "terapia dos sons". Mas, na verdade, nem precisava deles, pois conhecia e vivenciava espontaneamente a influência dos sons sobre seu ritmo de vida. O estrondo sonoro provocado pelos trovoes, a tranqüilidade gerada pelo ruído de uma chuva fina, o enlevo produzido pelo canto de um pássaro, o êxtase a que se é conduzido pelo som de um tambor e flauta: todos esses sentimentos são fruto de efeitos inexplicáveis, mas que sempre atraíram e exerceram forte influência sobre o ser humano.

Ao elaborar o Projeto PONTO DE CULTURA, para participar do 2º Edital de Pontos de Cultura do Ministério da Cultura em 2005, lá já estava brotando a semente do grupo de percussão. Em nosso Projeto havia a Oficina de Lutheria, que era a aprendisagem do fazer tambores. Em 2006, após a assinatura do convênio com o MINC, iniciamos a execução das oficinas pertinentes. Os primeiros instrumetos foram às alfaias, e a partir destes instrumentos surgiu a primeira turma da Oficina de Percussão fizeram parte desta oficina: Laysa Chrystine, Ítalo Oliveira Thiago Gonçalves, Ismael Duarte, Daniel William, e tantos outros, neste mesmo ano foi realizado em Brasília a 3ª TEIA, (Encontro de Pontos de Cultura do Brasil), então a partir deste grupo de percussão elaborou-se o BATUQUE ARATICUM, cujo nome foi votado em uma lista estabelecida pelos alunos de percussão, nos colocamos a ensaiar e participamos do Teia com um total de 12 membros, seguimos com a oficina até, 2009, com uma parada em 2010, ficamos no standbye de Policitas Públicas que dessem continuidade ao Ponto de Cultura, não houve. Então a partir de Janeiro de 2011, com muita insistencia conseguimos tocar no carnaval de Taguaitnga, no ano de 2012, fomos para o Carnaval da Baratinha e também com apresentação no aniversário de Brasilia. Alguns membros solicitaram que dessemos continuidade à Oficina, quando alguém sugeriu, para fortalecer o grupo com novos membros, fizessemos ensaios em praças ou algum parque da cidade, então ficou resolvido que iriamos para o TAGUAPARQUE, lá o grupo cresceu em numeros de membros, agora estamos em uma segunda fase, fase de aperfeiçoamento, coreografias, figurinos, conquistamos uma Carta de Princípios que norteia as ações do grupo.

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